quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Papa Bento XVI vs. Homossexualidade

O papa Bento XVI afirmou que os homossexuais devem ser respeitados como pessoas que "não devem ser discriminadas porque apresentam aquelas tendências". "O respeito pela pessoa é absolutamente fundamental e decisivo", defendeu o Pontífice. Ele completou que, "todavia, o profundo sentido da sexualidade é um outro. Poderia dizer, querendo se expressar nestes termos, que a evolução gerou a sexualidade com a finalidade da reprodução".


Precisamos mesmo de alguém que "impere" respeito entre a sociedade e os homossexuais, ou é dever nosso consquistar respeito dentro da sociedade (?) Com toda certeza as reverências que adiquirimos por toda vida é fruto do nosso esforço, das atitudes tomadas, dos direitos reivindicados e de nossa postura na sociedade - de respeito, de tolerância e de compaixão -, não precisamos de alguém que, em público, diga: "os homossexuais devem ser respeitados". Isso, com um mínimo de consciência ou por quem não discrimina, é um tanto quanto óbvio, pois respeito pelo próximo, diante etnia, raça, religião ou sexualidade, é fundamental para uma boa conduta dentro da sociedade.

Além disso, essa pronúncia não ameniza as atitudes preconceituosas e discriminantes da Igreja Católica, quanto ao casamento, às relações e à adoção gay. Para muitas pessoas , conscientizadas e sem preconceitos, isso pode ser encarado como um grande avanço social; não nego que seja, mas eles não sentem na pele todos os dias os mais variados tipos de discriminação que os homossexuais sofrem e consequentemente se submetem.

Não estou aqui desdenhando o papel de querer mudar a atitude de um cidadão, mesmo porque nem eu nem ninguém têm esse poder, procuro apenas, com essas iniciativas, tentar universalizar os que discriminam numa sociedade com tanta diferença étnica, como a nossa.

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Parada da Diversidade Sexual;

Parada Gay refere-se a uma ação afirmativa do público LGBT tendo como principal tema o Orgulho Gay. Visando combater a homofobia, a discriminação sexual e, principalmente, a vergonha sentida por muitos homossexuais diante os aspectos religiosos, políticos e sociais.

Durante muito tempo, homossexuais eram considerados pela sociedade como pessoas que se diferiam das outras ou que não se enquadravam na "ficha do que é ser um cidadão"; como conseqüência muitos destes mantinham-se condenados, por júri próprio, vivendo na mentira, na farsa, com uma "máscara" em seus rostos. Apesar de uma imensa tolerância, a homossexualidade é ainda considerada por muitos uma anormalidade.

Porém, graças a protestos e persistência do público LGBT, e com muita influência das Paradas Gays por todo o mundo, aos poucos tais cidadãos vão cativando no mundo seu lugar, ou melhor, vão ampliando seu universo para um dia serem totalmente livres de preconceitos.

Para muitos a Parada Gay é considerada extravagância do público LGBT, até mesmo alguns homossexuais vêm dessa maneira, devido à exposição da sexualidade de uma maneira tão esdrúxula que os fazem se sentir envergonhados; mas para outros, é mais uma conquista na luta por direitos civis iguais à todas as classes étnicas.

Se você parar para olhar pra trás e analisar a situação de um homossexual dentro da sociedade, com certeza verás um grande avanço adquirido ao longo dos anos até os dias de hoje; já que, antigamente a mente das pessoas era mais fechada, estes não recebiam informações sobre a vida homossexual - que acabava sendo encarada como algo irreal, novo, diferente - e, portanto visto com "outros olhos", ou seja, era revogado com preconceito (pessoas concluíam, pensavam e afirmavam antes de saber sobre determinado aspecto). Hoje, devido ao grande lote de informações que as pessoas recebem de TV, rádio, internet (...) com certeza as torna mais aptas a julgar e, portanto conscientizarem de que homossexuais devem ser tratados como cidadãos comuns, não os julgando ou discriminado pela sua sexualidade.

A Luta pelo fim das desigualdades sexuais, que ainda discriminam os LGBT’s nas ruas, família, local de trabalho, locais públicos, etc., terão, ainda, um longo caminho a percorrer, porém sem desistência; caso contrário, tudo que foi conquistado até hoje, vagariam na consciência das pessoas em vão.

(Carlos Augusto Pereira)