quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
LGBT em 2011;
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Adoção Homoafetiva (II);
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Distorção do Verídico;
Estimuladas pelo capitalismo exercido sobre a sociedade de hoje, as emissoras de TV tendem a transmitir o que atraia atenção do público, e acabam se tornando incoerentes e mesquinhas ao esculpirem a realidade. A homossexualidade, por exemplo, pauta e tema de muitas telematurgias brasileiras, é mostrada de maneira retórica e distorcida; cenas agressivas, esdrúxulas e preconceituosas são vistas constantemente, mas as afetivas são tratadas como afronta à sociedade. É exatamente isso que os autores fazem: usar o “comum” por temerem a “perda” dos telespectadores, mesmo que o comum não seja verdade.
A sociedade brasileira, por ser cega e carecida de senso crítico, acaba sendo manipulada e submetida à surpreendente influência que a TV exerce sobre ela, nos hábitos e na maneira de pensar. É evidente que os meios de comunicação, principalmente a televisão, são grandes formadores de opinião, do contrário não se investiria tanto em propagandas e marketing. A violência, a sexualidade, os estereótipos de raça e gênero e o abuso de drogas e álcool são temas comuns nos programas televisivos; e por tamanha influência, o público incompreensível pode assumir o que vê como sendo algo normal, aceitável e, por vezes, posto em prática.
Desse modo, as mutações que as informações sofrem das emissoras da TV brasileira, devido às distorções e deformações do que é verdade, tendem “empobrecer” os conceitos étnicos da população, que não desfrutam desse contexto por natureza; mas se estimulados por leitura, debates e pela busca por conhecimentos, quem empobreceria, só que agora economicamente, seriam as próprias emissoras, por lidarem com pessoas fertilizadas de senso crítico.
Você até tem o direito de julgar pelo o que vê superficialmente, mas expor seus “achismos” com a intenção de manipular as pessoas à tornarem-se adeptas aos seus conceitos, não!
Carlos Augusto Pereira
sábado, 10 de setembro de 2011
Religião e Homossexualidade;
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Homossexualidade e o tabu familiar;
Poderíamos dizer, remotamente, que existem “padrões” em como educar os filhos; em geral, os pais temem que estes sejam Gays ou Lésbicas e apelam para estratégias irrisórias de reforço à sexualidade instituída de geração em geração, a heterossexualidade. Quem nunca foi criança, e os pais, irmãos, tios, avós nos perguntavam se tínhamos “namoradinhos” na escola? Os adultos, automaticamente, tornam-se vigilantes a quaisquer “sinais” que indiquem homossexualidade na família. Tais estratégias de educação conservadora, orientada para que não haja variação daquilo que é estabelecido pela sociedade, são características de uma ordem familiar em que são necessários preconceitos para que se possa estabelecer/manter aquilo que é “certo”. E infelizmente é o que ocorre em ambientes familiares por todo o mundo.
A família é, direta ou indiretamente, responsável pela construção da nossa identidade; nela temos nossas primeiras impressões sobre o mundo e nossos primeiros processos de socialização, assimilando, assim, os primeiros passos para o desenvolvimento enquanto pessoa e cidadão. Associamos à família com a nossa personalidade, pois é nela que adquirimos valores, crenças, modos de comportamento e respeito. Nela nos refugiamos e nos abrigamos, procuramos carinho, amor e afeto. Mas quando um membro assume ser o que para família é algo diferente e muitas vezes considerado anormal, toda estrutura se desmorona.
Assumir-se gay ou lésbica é “dizer” que não viverá segundo o que é natural ou convencional, que viverá de modo inusitado e diferente para a sociedade, quebrando os tabus de que “a família ideal deve ser constituída por um homem e uma mulher, com seus respectivos filinhos”. Sim, experimentar uma nova forma de casamento e família. Pois para construir um casal é necessário, simplesmente, amor, respeito, companheirismo e apoio mútuo, não sendo necessário a existência de duas pessoas de sexo oposto.
Com a afirmação da homossexualidade é esperado, da família, aceitação e apoio para que se possa continuar caminhando e vivendo, enfrentando desafios e dilemas no mundo, nos outros contextos sociais conseqüentes, dos quais somos submetidos todos os dias. Mas, como muitas coisas na sociedade, nada é tão simples ou como queremos. E nem todas as famílias são perfeitas e compreensíveis ou atendem a tais expectativas; dentro delas ocorrem casos de violência motivada pela orientação sexual, por falta de compreensão, muitos pais e mães acreditam que se trata de uma doença ou de uma fase, adotando posturas drásticas, como tentar proibir o adolescente de conviver com seus amigos, tratamentos psiquiátricos ou até mesmo agressões físicas. Se homossexualidade fosse optativo, acham mesmo que as pessoas prefeririam ser àquilo que é aberração, grotesco, motivos de escárnios, de deboches, de descriminalização, pela sociedade?
Obviamente que esquecer e dispersar todas as crenças, tradições e costumes de tempos passados é ignorância, o que deve ser feito é uma filtração, e manter àquilo que beneficia todas as pessoas dentro da família. Não julgue ou ridicularize o que você não conhece, apenas reflita e tente compreender que o mundo é feito de diferenças, se não fossem estas, viveríamos numa completa monotonia de idéias, conceitos, opiniões e gostos.
É necessário diversidade no mundo.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Liberdade sem distinção;
Isso mesmo galera! Na última sexta feira (17/06/2011) a ONU criou a primeira medida de apoio aos direitos dos homossexuais, defendendo a igualdade social entre a população, penando, assim, pessoas que discriminam e que agem com violência contra aqueles que se “diferem” por sua orientação sexual ou, como se referiram, identidade de gênero.
Tal medida contou, inclusive, com o voto favorável do Brasil, além dos Estados Unidos e de diversos países da União Européia. Assegurando que, finalmente, um projeto de leis respeitável está beirando um futuro bastante promissor à comunidade LGBT.
De acordo com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, "Representa um momento histórico para ressaltar os abusos aos direitos humanos e as violações sofridas pelas pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais em todo o mundo, apenas por serem quem são".
De fato é visível tamanho preconceito existente hoje dentro da sociedade, tanto ocidentais quanto nas orientais – que digamos de passagem, foi o principal motivo que despertou entre os líderes das Nações Unidas a necessidade de um projeto de leis que penaliza quem discrimina por sexualidade. Espera-se, com tais medidas, uma diminuição contínua do índice de violência sexual que está, a cada dia, mais evidente entre as pessoas.
“Não é necessário aceitar o que pra você parece ser estranho, grotesco ou diferente, mas é direito de todos ser respeitado, não importando sexo, raça ou religião”.