quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Distorção do Verídico;

Ao desempenhar seu papel na transmissão de informações e entretenimento aos telespectadores, a TV brasileira tem, nos últimos anos, deformado o que realmente é fato ou verídico; principalmente quando os autores de artigos ou telematurgias distorcem, de certa maneira, determinado tema, ao que eles julgam ser correto.

Estimuladas pelo capitalismo exercido sobre a sociedade de hoje, as emissoras de TV tendem a transmitir o que atraia atenção do público, e acabam se tornando incoerentes e mesquinhas ao esculpirem a realidade. A homossexualidade, por exemplo, pauta e tema de muitas telematurgias brasileiras, é mostrada de maneira retórica e distorcida; cenas agressivas, esdrúxulas e preconceituosas são vistas constantemente, mas as afetivas são tratadas como afronta à sociedade. É exatamente isso que os autores fazem: usar o “comum” por temerem a “perda” dos telespectadores, mesmo que o comum não seja verdade.

A sociedade brasileira, por ser cega e carecida de senso crítico, acaba sendo manipulada e submetida à surpreendente influência que a TV exerce sobre ela, nos hábitos e na maneira de pensar. É evidente que os meios de comunicação, principalmente a televisão, são grandes formadores de opinião, do contrário não se investiria tanto em propagandas e marketing. A violência, a sexualidade, os estereótipos de raça e gênero e o abuso de drogas e álcool são temas comuns nos programas televisivos; e por tamanha influência, o público incompreensível pode assumir o que vê como sendo algo normal, aceitável e, por vezes, posto em prática.

Desse modo, as mutações que as informações sofrem das emissoras da TV brasileira, devido às distorções e deformações do que é verdade, tendem “empobrecer” os conceitos étnicos da população, que não desfrutam desse contexto por natureza; mas se estimulados por leitura, debates e pela busca por conhecimentos, quem empobreceria, só que agora economicamente, seriam as próprias emissoras, por lidarem com pessoas fertilizadas de senso crítico.

Você até tem o direito de julgar pelo o que vê superficialmente, mas expor seus “achismos” com a intenção de manipular as pessoas à tornarem-se adeptas aos seus conceitos, não!

Carlos Augusto Pereira

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